terça-feira, 14 de agosto de 2007

Mary.

Andava desorientada e ouvindo ecos.

Ouvia os gritos se juntando ao som do hino.

Sentia medo e culpa

Iria enforcar várias mulheres e homens,

destruindo assim muitos lares

fazendo com que órfãos vagassem de casa em
casa.

Inclusive aqueles que ela cuidava com tanto carinho.

Via Elisabeth cantando uma canção de ninar toda noite.

Aquela paz calma e tranquila, que se sucedia, dia após dia

estava desmoronando diante de seus olhos

diante de cada palavra em falso que pronuciava.

Se sentia como uma boneca espetada por uma agulha

Começava a ver os espíritos que antes fingia ver, a atacando, e arrancando toda migalha de

dignidade que ainda restara no seu corpo.

E assim ela traiu sua vila

Fez feliz suas amigas que a abandonariam logo depois

e morreu

na sua própria forca.

2 comentários:

Mayk disse...

feliz por ter vc!!!
por dividir suas ânsias...
Ama!

Pétalatriz disse...

Oh Mary... Mary... certamente você ficou impressionada com tudo que anda acontecendo na Vila.
Dorme... Coloca a cabeça no travesseiro e deixa pesar...

Minha Mary, minha Carol, minha filhotinha da mamãe!!rsrsrs

Vamos adentrar ainda mais nesse lindo e sincero trabalho! MERDA!